A capacidade instalada de cogeração em operação comercial no Brasil, em março de 2021, chegou a 18,94 GW, aproximadamente 1,3 vezes a potência instalada da UHE Itaipu (14 GW), representando 10,8% de nossa matriz elétrica (174,9 GW), segundo a Cogen.
Neste ano, São Paulo e Pernambuco incrementam um total de 7,3 MW de capacidade instalada.
Entre as fontes de geração, a cogeração da biomassa da cana-de-açúcar constitui 62,5% da cogeração total do Brasil, ou seja, total de 11.844 MW instalados, gerados entre 380 usinas, uma média de 31 MW por usina. Enquanto o gás natural tem 3.155 MW instalados, provenientes de 94 usinas, o que significa uma média de 7 MW por usina, representando 16,7% na matriz. Já o licor negro 14,0%, madeira 3,6%, biogás 2,2% e outros 1,0%.
O Estado de São Paulo por meio das usinas de Açúcar e Etanol possui 6.920 MW instalados de cogeração. O Rio de Janeiro está em ascensão com a cogeração a Gás Natural. A principal geração do Norte e Nordeste do país são as fontes de Gás Natural, Licor Negro e Biomassa da Madeira.
Os segmentos atendidos pela cogeração de energia são:
– sucroenergético 62,6%;
– Papel e celulose 14,0%;
– Petroquímico 12,0%;
– Madeireiro 4,0%;
– Alimentos e bebidas 3,4%;
– Siderúrgico 2,6%, entre outros.
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