A geração solar distribuída está em crescimento e já alcançou 4GW de potência instalada, com investimento de R$ 19,4 bilhões, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).
Em diversas discussões e debates, especialistas alertam sobre a necessidade de diversificar a matriz energética. Muito se fala sobre o potencial de crescimento da energia solar, mesmo com a pandemia e diversas burocracias em torno da geração fotovoltaica, o crescimento tem sido contínuo.
Já estão conectados à rede mais de 331 mil sistemas fotovoltaicos. Em algumas regiões a geração de energia solar é muito mais promissora, em outras o clima não é tão favorável, o que torna necessário buscar alternativas para baratear os custos da energia nessas regiões. Contudo, há oportunidade de mudar o cenário, mas as barreiras impostas por diversas burocracias ainda afastam os geradores e consumidores potenciais.
De acordo com levantamento da associação, o crescimento da geração fotovoltaica se deve:
- ao avanço da tecnologia e preço menor pela escala global de produção chinesa;
- à regulação que proporcionou aos consumidores a geração da própria energia; e
- à conscientização de preservação ambiental por parte da sociedade.
Segundo dados da Absolar, os segmentos residencial e comercial puxam o crescimento, são 241 mil residências iluminadas pela energia solar e o setor comercial tem cerca de 57 mil sistemas solares de tamanho médio de 27kWp.
O mercado de geração fotovoltaica aposta na energia solar por assinatura, que está surgindo como um modelo que deve quebrar barreiras e propiciar a adesão de muitos consumidores.
Ou seja, as perspectivas para o futuro são animadoras e podem abarcar uma série de consumidores que não estão dispostos ou não têm como investir em recursos para gerar sua própria energia.